Na dieta alcalina 60% do cardápio é composto por alimentos como tofu, orégano e pepino, por exemplo. Já os 40% restantes é composto por alimentos ácidos como, por exemplo, o arroz, iogurte e maçã.
A dieta alcalina ganhou notoriedade após algumas famosas como Jennifer Aniston e Victoria Beckham a adotarem. Também conhecida por dieta do pH, o seu objetivo é fazer com que o pH do corpo alcalino seja mantido.
Para conseguir isso é proposta uma mudança nos hábitos alimentares o que acaba contribuindo para a desintoxicação do organismo e consequente redução na retenção líquida.
Com isso, o organismo fica mais equilibrado o que contribui na prevenção do aparecimento de algumas doenças como a gripe e o resfriado, por exemplo. Mas além de apresentar esses pontos positivos a dieta alcalina também contribui para outro fator muito interessante: contribui para o emagrecimento.
Aliás, esse é um dos principais motivos que está fazendo com que a dieta alcalina seja cada vez mais procurada. Os resultados que ela oferece a quem deseja perder peso é muito bom e ela tem se tornado uma grande aliada para alcançar esse objetivo além de manter a saúde em dia.
Benefícios da dieta alcalina
Para que o organismo funcione bem o pH tem de estar levemente alcalino. Isso quer dizer que ele deve estar entre 7,3 e 7,4.
Quando se encontra nessa faixa os nutrientes são melhores absorvidos e as toxinas são liberadas de forma mais eficiente.
Tudo isso apenas ao modificar a alimentação e passar a ingerir vegetais e frutas mais alcalinizantes.
São as toxinas as responsáveis por fazer com que a produção das células cancerígenas aumente. Além do mais, elas também possuem relação com outra doença, à osteoporose. Isso acontece porque o corpo passa a não absorver o cálcio como deveria para os ossos por causa do meio ácido.
Mas não é apenas a densidade óssea que passa a ser protegida, pois a massa muscular passa a não se perder conforme o corpo vai envelhecendo. Isso se deve ao fato da dieta alcalina ajudar a equilibrar a quantidade de minerais no organismo que são importantes tanto para a construção dos ossos quanto para manter a massa magra.
Sem falar que essa dieta melhora a produção do hormônio do crescimento e também na absorção da vitamina D. Por causa dessa produção apresentar um aumento e a inflamação diminuir as chances da pessoa ter hipertensão ou um acidente vascular cerebral diminuem.
Há ainda uma proteção contra alguns problemas bem comuns que são o colesterol alto, perda de memória e cálculo renal.
Quem adota essa dieta e sofre com dor crônica nas costas, espasmos musculares, dores de cabeça, dor nas articulações, inflamação e sintomas menstruais apresenta uma redução significativa dos mesmos.
Sem falar que a absorção de vitamina aumenta e a pessoa se previne da falta de magnésio que é tão necessário para realizar diversos processos corporais e de sistemas enzimáticos. Também se mostra uma grande aliada na proteção do câncer e para melhorar a função imunológica.
Outro importante benefício dessa dieta é que ela protege o corpo da obesidade fazendo com que haja uma redução nos níveis de inflamação e leptina. Assim tanto a fome quanto a queima de gordura são afetadas. Isso se deve ao fato dos alimentos alcalinos serem anti-inflamatórios.
Quem pode usar
A dieta alcalina se mostra perfeita para quem deseja perder peso obtendo diversos benefícios para a saúde. Ela é uma ótima opção para quem está planejando fazer uma reeducação alimentar, diminuir a quantidade de líquidos retidos e inserir alimentos integrais.
Tudo isso sem ser preciso restringir algum grupo alimentar.
Como fazer
Como a dieta do pH tem como base uma alimentação rica em hortaliças, verduras e frutas.
O ideal é que seja feita a proporção correta da quantidade de alimentos alcalinos. Afinal, é importante que os alimentos ácidos estejam presentes, mas numa quantidade menor. O que se sugere é que seja 70% alcalino e apenas 30% ácido.
Assim, entre os vegetais e frutas frescas que promovem uma alcalinidade maior destacam-se as tâmaras, citrinos, cogumelos, passas, toranja, rabanete preto de verão, abacate, tomate, espinafre, alfafa, capim de trigo e brócolis. Há ainda o pepino, couve, cevada, jicama, alho, orégano, endívia, gengibre, beterraba vermelha, feijão verde, repolho, figos, melancia, aipo e banana madura.
O ideal é que os alimentos sejam consumidos crus. Por isso, é aconselhado ingerir mais alimentos com essa característica ou optar por vegetais e frutas que sejam levemente fumegados. Quanto às proteínas de plantas pode-se optar por boa parte dos feijões e também pelo feijão de lima, mariscos e amêndoas.
As bebidas feitas a partir de vegetais verdes e também das gramíneas em pó possuem, além de clorofila, alimentos alcalinos.
A água alcalina também é uma ótima opção para beber por possui o pH entre 9 e 11.
Quanto aos alimentos ácidos são assim considerados boa parte dos grãos, os laticínios e as carnes. O que deve ser feito é se alimentar apenas com frutos do mar, peixe e carne magra e sempre remover a gordura que estiver visível. Quanto ao consumo das massas, pão, queijos duros, refrigerantes e alimentos salgados é preciso limitar.